Em Santa Maria de Jetibá, na Região Serrana do estado, produtores driblam encarecimento da produção devido à seca e investem e em agroturismo e venda direta ao consumidor.
De origem chinesa, a lichia encontrou no Espírito Santo um ambiente ideal para o seu cultivo, especialmente na Região Serrana, onde o clima frio e seco favorece a produção. Em municípios como Santa Maria de Jetibá, Santa Teresa, Marechal Floriano e Venda Nova do Imigrante, a fruta exótica tem ganhado espaço nas lavouras e se consolidado como uma alternativa lucrativa para os agricultores.
Além de impulsionar a economia local, a colheita antecipada e o crescimento da demanda mostram que a lichia veio para ficar, garantindo novos horizontes para os pequenos produtores.
Segundo o Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural (Incaper), a lichia se tornou uma alternativa de renda para os agricultores da região que já trabalham com outros produtos, como o café.
Em Santa Maria de Jetibá, a temporada da colheita da lichia encerrou no final de janeiro, e, no sítio do agricultor Diego Boldt, o sentimento é de celebração pelo aumento da produção entre 40 e 50%, em relação ao ano passado.
"São 150 pés da fruta, que exigem cuidado especial na hora da retirada, já que os cachos se encontram nas partes mais altas das árvores. Nas partes mais altas, a gente pega a escada, sobe, quebra o galho, retira eles e leva para outra área para poder destrinchar o cacho e poder revender para outras pessoas", explicou o produtor.
Fonte: Globo G1 ES